SELO DE SALOMÃO

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MAÇONARIA MÍSTICA, OPERATIVA E ESPECULATIVA - "GOSP" (V.I.T.R.I.O.L.) החירות האחווה שוויון - שלום עלי אדמות - www.fraternidadesetima.mvu.com,br

sábado, 26 de março de 2011

As sete leis herméticas de Hermes Trismegistus


Leis herméticas é um conjunto de princípios que formam uma filosofia conhecida como Hermetismo.

As sete leis herméticas

As sete principais leis herméticas se baseiam nos princípios incluídos no livro Caibalion que reúne os ensinamentos básicos da Lei que rege todas as coisas manifestadas. A palavra Caibalion, na língua hebraica significa tradição ou preceito manifestado por um ente de cima. Esta palavra tem a mesma raiz da palavra Kabbalah, que em hebraico, significa recepção.

1. Lei do Mentalismo:

"O Todo é Mente; o Universo é mental."

O universo funciona como um grande pensamento divino. É a mente de um Ser Superior que 'pensa' e assim é tudo que existe. É o todo. Toda a criação principiou como uma ideia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.

A matéria é como os neurônios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contém todo o conhecimento.

2. Lei da Correspondência:

"O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima"

A perspectiva muda de acordo com o referencial. A perspectiva da Terra normalmente nos impede de enxergar outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo a nossa volta.

O principio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa. Portanto podemos aprender as grandes verdades do Cosmo observando como elas se manifestam em nossas próprias vidas.

3. Lei da Vibração:

"Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"

No universo todo movimento é vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso. Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.

Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel, mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia. A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento.

4. Lei da Polaridade:

"Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados"

A polaridade revela a dualidade, os opostos representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo (+) e o negativo (-), da corrente elétrica, são uma mera convenção.

O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o salgado. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.

5. Lei do Ritmo:

"Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação"

Pode se dizer que o princípio é manifestado pela criação e pela destruição. É o ritmo da ascensão e da queda, da conversão energia cinética para potencial e da potencial para cinética. Os opostos se movem em círculos.

É a expansão até chegar o ponto máximo, e depois que atingir sua maior força, se torna massa inerte, recomeçando novamente um novo ciclo, dessa vez no sentido inverso. A lei do ritmo assegura que cada ciclo busque sua complementação.

6. Lei do Gênero:

"O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos da criação"

Os princípios de atração e repulsão não existem por si só, mas somente um dependendo do outro. Tudo tem um componente masculino e um feminino independente do gênero físico. Nada é 100% masculino ou feminino, mas sim um balanceamento desses gêneros.

Existe uma energia receptiva feminina e uma energia projetiva masculina, a que a sabedoria chinesa chama de yin yang. Nenhum dos dois pólos é capaz de criar sem o outro. É a manifestação do desejo materno com o desejo paterno.

7. Lei de Causa e Efeito:

"Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei"

Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.

Esse princípio é um dos mais polêmicos, pois também implica no fato de sermos responsáveis por todos os nossos atos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.

Da Energia Latente no Ser Humano

Ser Humano (Ser) é Energia. Essa Energia é força de maior intensidade, de menor intensidade e de zero intensidade. O Ser ativo, participativo, solidário, ético, optativo e decisivo é um Ser de Energia de intensidade alta, grande, maior. Um Ser inativo, egoísta, passivo, corruptor, inoptativo e indeciso é um Ser de Energia de intensidade baixa, rasa, sofrível. Um Ser doente, em fase terminal, é um Ser de intensidade de Energia igual a zero. Um Ser que faz o mal, vive para o mal, pratica o mal, venera o mal, participa para o mal, tem o pensamento voltado para o mal, ludibria a vontade alheia em proveito próprio, tem uma Energia de intensidade sofrível.

Um Ser que é benevolente, que pratica boas ações, que venera o bem, faz o bem sem olhar a quem, ajuda ao próximo, tem o pensamento voltado para a prática do bem, é altruísta, provoca a paz entre os homens, tem uma Energia de intensidade maior.

Hermetismo

É o estudo e prática da filosofia oculta e da magia associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, "Hermes Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth. Estas crenças tiveram influência na sabedoria oculta europeia, desde a Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano Bruno e Marsilio Ficino. A magia hermética passou por um renascimento no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer Dourado e Eliphas Levi. No século XX foi estudada por Franz Bardon.

O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até a Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação ou iluminação no Oriente.

S.'.S.'.S.'. o Três-Vezes-Grande Hermes !

quarta-feira, 23 de março de 2011

A COROA


















Quando o maçom do rito escocês antigo e aceito passa ao grau de mestre, todos os seus irmãos, independente de grau, identificam-no por um sinal visível externo; é um chapéu, que simbolicamente representa uma coroa.

Esta coroa une o que está debaixo dela, o homem, com o que está acima, o divino, servindo de limite entre quem a carrega com sua componente transcendental. É através desta coroa que o mestre maçom alcança decisões racionais que estão muito acima da escravidão sensorial. Esta conexão propicia capacidades que vão além do simples pensar. Se persistir, for dedicado e estudar, este homem será capaz de desenvolver potencialidades elevadas até então desconhecidas para ele.

A coroa do mestre maçom sobre sua cabeça é um chapéu de feltro de abas moles e caídas, sem o qual ele não comparece em câmara do meio. Quando em sessões de outros graus é como se esta coroa ali estivesse, pois dentro do templo, em loja constituída, é o local aonde ele desenvolve sua capacidade de discernimento e visão equilibrada, objetivo de todo maçom que escala a escada de Jacó. O chapéu faz de sua aparência uma pessoa eminente, um venerável mestre, à semelhança do monge da idade média que dirigia construções feitas em pedra. Por terminar em forma de domo, o chapéu afirma uma soberania absoluta sobre si e confirma que ele continua desenvolvendo em sua caminhada de eterno aprendiz. Ao elevar-se acima da cabeça, o chapéu é insígnia de poder e luz. Comparar o chapéu a uma coroa é dar a este o significado de uma capacidade sobre-humana, transcendente. Este paramento simboliza a obliteração do mundo material e concentra simbolicamente todas as capacidades na solução de problemas da humanidade, é o persistir na tarefa de desbastar a pedra bruta.

A coroa é como uma antena que simbolicamente se conecta a uma outra dimensão; uma potencialidade construída na mente. Em sendo negro, sabe-se pelas leis da física que esta ausência de cor absorve todos os comprimentos de onda do espectro da luz visível e invisível aos olhos materiais. Isto permite especular que até linhas de campos de força e outras manifestações energéticas mais sutis podem ser atraídas por esta coroa. O chapéu do mestre maçom funciona assim qual antena que, simbolicamente, o conecta com aquilo que lhe propicia o sopro de vida e que o faz igual a todos os seres viventes desta biosfera. Ciente de sua relação com o resto das formas de vida, em suas mais diversas constituições e aparências, o mestre maçom se integra com a natureza e desenvolve o amor fraterno para com os seus iguais, para com toda a vida espalhada pelo Universo, inclusive com outras possíveis biosferas de galáxias diversas da que abriga o Sol.

É importante estar desperto e consciente que o chapéu do mestre maçom é apenas um paramento, um artefato material, um símbolo; o que faz a diferença está debaixo do chapéu, a cabeça, a capacidade intelectual do portador da coroa e o que este intelecto constrói simbolicamente fora e acima do chapéu. Ela constitui a recompensa justa da prova que o maçom faz ao longo da vida, por edificar templos à virtude e cavar masmorras ao vício. Simboliza dignidade, poder, realeza, acesso a um nível de forças superiores, sobrenaturais.

Exige-se esforço pessoal para superar, conhecer e mandar em si próprio, pois é apenas sobre si mesmo que cada ser tem poder absoluto, incontestável. O iluminado subjuga sua mente e corpo, e, para progredir, bate implacavelmente nas nódoas que levam aos vícios e degradação. Mesmo que sucumba diante da tentação, o simbolismo do chapéu o fará voltar para a linha reta que conduz ao oriente, em direção à luz, à sabedoria.

O chapéu representa o verdadeiro poder que está dentro de si, a inclinação interna positiva, o coração que ama fraternalmente, tudo em resultado da capacidade de pensar, afiada constantemente por leitura, estudo e meditação. O mestre maçom tem o ministério de ensinar aprendizes, companheiros e outros mestres maçons. Aquele mestre maçom que desta obrigação se esquiva não é merecedor da coroa, aliás, existem alguns que sequer desejam colocar o chapéu na cabeça alegando as mais bizarras justificativas, mas principalmente pela gritante omissão no seu dever de ensinar. O irmão que se desenvolveu em sapiência, aprendeu na prática que ao ensinar outros o seu próprio conhecimento fixa-se mais, os conceitos e princípios morais que despertam em sua mente agarram-se mais firmemente ao coração e à memória. Na sua missão de ensinar deve constantemente provocar, instigar, distribuir os seus pensamentos em palavras e participar de forma proativa, conciliadora e entusiasta de todos os debates com temas com os quais a Maçonaria, nos diversos graus, o provoca.

Debaixo do chapéu, o mestre maçom ouve atentamente as peças de arquitetura, oratórias e discussões de temas com os quais os irmãos se presenteiam e provocam. É o chapéu que o freia prudentemente em todas as ocasiões em que fica ordeiramente esperando os outros irmãos falarem. É nestas ocasiões que treina a arte de ouvir do líder. Debaixo do chapéu ele fica concentrado, calado, ouvindo e anotando o que os outros irmãos dizem. Depois ele analisa e absorve o que está ao seu alcance para suprir seu auto-conhecimento, monta estratégias e colabora empaticamente no tema com seu parecer, posturas e comentários. E ao auxiliar a assembléia de irmãos com a força do seu pensamento, transmitido por sua capacidade de oratória, além de ajudar aos outros, ele ajuda principalmente a si próprio. Servir no ensinar não é apenas mais uma razão para torna-se merecedor do prêmio, a coroa que está sobre sua cabeça, o símbolo do seu poder, é a principal razão dele lecionar na escola do conhecimento da Maçonaria. Não existe magia ou mistério; é o servir e a presença constante no grupo que lhe dá poderes que ele nunca imaginava existirem. E este é um poder natural que ninguém usurpa.

O chapéu representa uma estrutura educacional apoiada em três pontos: racional, emocional e espiritual; um apóia o outro, formando um tripé. É do equilíbrio propiciado pelo que simboliza o chapéu que desabrocha a pessoa completa. Esta educação e condicionamento elevam o portador do chapéu à realeza dos iniciados nos diversos graus do rito, onde é livre para pensar e ajudar seus irmãos através de uma razão esclarecida. É pelo estudo diligente, pelo treinamento dos sentidos, pela convivência constante que ele atinge o ideal, e este lhe confere realeza, da qual o chapéu, apesar de sua aparência grosseira, é o símbolo mais expressivo. Debaixo do chapéu é a maneira mais nobre de viver o amor fraterno, a única ação capaz de salvar a humanidade de um existir miserável. Debaixo do chapéu aflora a capacidade de ouvir, ensinar e treinar em loja, o que faz do mestre maçom um líder natural.

Primeiro é importante cuidar de si, porque quem não estiver forte, como ajudará aos outros? Quem não se ama como amará ao próximo? Na relação com outros e consigo mesmo desenvolve a capacidade de tornar-se o amigo sincero e serve ao irmão no que deve ser feito e não no que aquele deseja; o contrário seria escravidão. É servindo que aflora o líder. Amor fraterno é ação, não sentimento. O mestre maçom que desonra o chapéu e trata seus irmãos de forma infame e autoritária, suas ações podem até estar alicerçados na lei escrita em papel, mas ele não é um líder nato, é um tirano. O líder natural é semelhante ao poder que tem uma mãe sobre seus filhos, ela não precisa impor sua vontade e apenas faz o que deve ser feito para seus rebentos; ela é o melhor exemplo do líder natural. A mãe que tem necessidade de usar do chicote para dirigir sua casa já não tem mais capacidade de liderança natural e exerce poder despótico. O mestre maçom que alcança este grau de entendimento e perfeição em sua capacidade de liderança, tem no seu chapéu a representação simbólica do poder que ele exerce sobre a comunidade.

Ele serve ao irmão não porque aquele é maçom e o juramento o exige, mas porque ele próprio é maçom e depende igualmente dos confrades. O chapéu representa a capacidade de liderança, é o símbolo da autoridade que não outorga poder de comando sobre os outros, pois ele próprio fica sujeito a obediências que lhe são impostas. O chapéu traduz a perfeita igualdade que deve pairar entre seus pares.

Mas como falar em igualdade nos diversos graus entre pessoas desiguais? Todos são iguais quanto à essência, por estarem providos do mesmo sopro de vida. Na Maçonaria, quanto mais o maçom cresce, mais ele se conscientiza que deve servir aos que estão degraus mais baixos da simbólica escada de Jacó. É o exercício da humildade que lhe dá o devido valor, e é transmitida pela rota, mole e disforme coroa, confeccionada a partir de um tecido ordinário. Ela poderia muito bem ser produzida em aço e cravejada de jóias preciosas, entretanto, de que vale um bem material que pode ser subtraído pelo ladrão ou destruído pela ferrugem? As preciosidades estão debaixo do chapéu, na forma de pensamentos e ações, valores que ladrão algum deseja e apenas a morte destrói.

O chapéu induz seu portador a naturalmente usar do dever de governar de acordo com a necessidade da coletividade. O chapéu representa que seu usuário está fortalecido e não se curva perante desmando, futilidade ou arbitrariedade. É o chapéu que impede àquele que o usa de transformar-se em déspota. Isto é muito bem retratado quando em sua loja o bom mestre maçom ouve e serve aos outros. É o chapéu que inspira o propiciar dos meios de concentrar forças para produzir os nobres e elevados anseios dos irmãos do quadro.

Longe de exercer a autoridade emanada do chapéu de forma cruenta, o humilde e prudente mestre maçom torna-se líder natural. Ao obter poder servindo ao próximo, ele já é parte da realeza que representa o seu chapéu, e isto lhe dá a distinção de participar da natureza celeste de seus dons sobre-humanos, transcendentes. É do símbolo do chapéu, do que está debaixo deste, que provém a ação e a capacidade de influenciar aos outros a fazerem o que precisam fazer para se tornarem felizes. É a ação do amor em benefício da humanidade. É a ação de construir templos à virtude. É a ação da vivência do amor fraterno sob orientação dos eflúvios provenientes da coroa, do poder que emana do chapéu do mestre maçom servidor.

A sapiência é a busca das energias e coisas mais elevadas; algo bem diferente de sabedoria. Enquanto a sabedoria pode ser confundida com prudência, pois diz respeito apenas aos assuntos materiais e de como o homem age, a sapiência é muito mais importante. A Maçonaria trabalha a sabedoria que leva à luz da sapiência. A coluna da sabedoria é a antena simbólica de onde emana uma luz de modo que cada um que porta um reles chapéu mole, cada um a sua maneira, desenvolve sua sapiência para as coisas mais elevadas. O chapéu como paramento, símbolo que o mestre maçom usa qual coroa em câmara do meio, torna-o igual aos demais, nivelando-o a todos os irmãos maçons espalhados pelo Universo, para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo, de onde todos recebem a luz da sapiência.


Charles Evaldo Boller
Área de Estudo:
Espiritualidade, Maçonaria, Simbologia.



Bibliografia:
1. ASLAN, Nicola, Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, ISBN 85-7252-158-5, segunda edição, Editora Maçônica a Trolha Ltda., 1270 páginas, Londrina, 2003;
2. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN 85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora Ltda., 368 páginas, São Paulo, 2004;
3. BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém, título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973;
4. BOUCHER, Jules, A Simbólica Maçônica, Segundo as Regras da Simbólica Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique Maçonnique, tradução: Frederico Ozanam Pessoa de Barros, ISBN 85-315-0625-5, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 400 páginas, São Paulo, 1979;
5. CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN 85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora Ltda., 413 páginas, São Paulo, 2001;
6. CAMINO, Rizzardo da, Simbolismo do Terceiro Grau, Mestre, terceira edição, Editora Aurora Ltda., 368 páginas, Rio de Janeiro;
7. CASTELLANI, José, Dicionário Etimológico Maçônico, D-E-F-G, Coleção Biblioteca do Maçom, segunda edição, Editora Maçônica a Trolha Ltda., 123 páginas, Londrina, 1996;
8. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria, Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História, quarta edição, Editora Pensamento Cultrix Ltda., 550 páginas, São Paulo, 1989;
9. GHEERBRANT, Alain; CHEVALIER, Jean, Dicionário de Símbolos, Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números, título original: Dictionaire des Symboles, tradução: Vera da Costa e Silva, ISBN 85-03-00257-4, 20ª edição, José Olympio Editora, 996 páginas, Rio de Janeiro, 1982;
10. HUNTER, James C., Como se Tornar um Líder Servidor, Os Princípios de Liderança de o Monge e o Executivo, título original: The World's Most Powerful Leadership Principle, tradução: A. B. Pinheiro de Lemos, ISBN 85-7542-210-3, primeira edição, Editora Sextante, 136 páginas, Rio de Janeiro, 2004;
11. HUNTER, James C., O Monge e o Executivo, Uma História Sobre a Essência da Liderança, título original: The Servant, tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães, ISBN 85-7542-102-6, primeira edição, Editora Sextante, 140 páginas, Rio de Janeiro, 2004;
12. PARANÁ, Grande Loja do, Ritual do Grau de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, primeira edição, Grande Loja do Paraná, 66 páginas, Curitiba, 2004.

segunda-feira, 21 de março de 2011

QUEM É REGULAR?!

QQuer.'.IIr.'.
S.'.F.'.U.'.

 QUEM É REGULAR?!



Quem é regular? Para alguns maçons, uma Obediência Regular é aquela que tem reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), visto essa ser a 1ª Grande Loja da história, tida por isso como a Grande Loja Mãe do Mundo. Para esses, não importa se uma Obediência possuir reconhecimento de outras 200 Obediências Regulares nos cinco continentes ou até mesmo da própria Obediência a que eles pertencem. Se não tiver o reconhecimento da GLUI, não é regular.
No Brasil, há atualmente apenas 05 Obediências com o tão desejado reconhecimento da GLUI: GOB, GLESP, GLMERJ, GLMEES e GLMMS.
O GOB conseguiu reconhecimento da GLUI em 1919, quase 100 anos após sua fundação. Já as quatro citadas Grandes Lojas, fundadas a partir de 1927, possuem tratados mais atuais. Como justificativa para a negativa de reconhecimento, a GLUI declarava que as Grandes Lojas brasileiras não poderiam ser reconhecidas como regulares por terem recebido Carta Constitutiva de um Supremo Conselho do REAA, e não de uma Obediência Simbólica, como ditam suas regras (1º dos 8 Princípios de Reconhecimento – A regularidade de origem: uma Grande Loja deverá ser regularmente fundada por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas regularmente constituídas.). Mas com o passar dos anos, a GLUI já reconheceu as 04 mencionadas, e vem flertando com outras. A regra mudou? Não. Mas trata-se apenas de uma “regra de conveniência”. Dessa forma, tudo indica que esse número de 05 Obediências brasileiras “regulares” perante a GLUI tende a aumentar.
Já sobre o Rito Escocês no Brasil, a história se complica um pouco mais e esse mesmo argumento de regularidade defendido por uns cai por simples incoerência. Muitos dos maçons reconhecidos pela GLUI, são membros de um Supremo Conselho do REAA espúrio. Em contrapartida, muitos outros que ainda não têm reconhecimento da GLUI, são membros do Supremo Conselho do REAA regular e reconhecido internacionalmente. Acaba que aqueles que declaram que o reconhecimento da Grande Loja Mãe do Mundo é a única regularidade válida, não se importam de serem membros de um Supremo Conselho REAA irregular, que não tem o reconhecimento do Supremo Conselho REAA Mãe do Mundo, o da Jurisdição Sul dos EUA, e de todos os demais Supremos Conselhos regulares do mundo. Em resumo: muitos dos defensores da “regularidade” nos Graus Simbólicos são espúrios nos Graus Superiores do REAA. Contraditório, não?
A bagunça já começou e ainda nem entramos na discussão mais polêmica: a GLUI, que tem um pouco mais de 250 mil maçons, é realmente a regra? A primeira sempre manda? Ou será que os EUA, que possuem mais de 2,5 milhões de maçons, seria a regra? Aliás, a regra é realmente se balizar pelos outros? Isso não seria um tipo de “colonialismo”? Talvez o ideal não fosse haver um Conselho, uma Confederação, algo como uma ONU maçônica? Como fica as chamadas “Prince Hall”, que têm o reconhecimento da GLUI e não tem da maioria das Grandes Lojas dos EUA? São regulares para estrangeiros, mas não são para muitos daqueles de seu próprio país. Ou duas Obediências mexicanas, que não se reconhecem, mas ambas têm o reconhecimento da GLUI? São regulares para a Inglaterra, mas não se consideram entre si. Enfim, quem é regular e quem não é?
Isso é apenas para demonstrar que a regularidade é sempre relativa. Se uma Obediência é soberana, ela é responsável pelos seus próprios reconhecimentos, independente de outrem. Então, quando se tratar de regularidade, preocupe-se se tal Obediência é regular para a sua Obediência, e não se é para uma ou outra Obediência. Você, como maçom, deve seguir as decisões da sua Obediência, e não da de ninguém. Da mesma forma, a sua Obediência, seguindo os landmarks, deve ser soberana, não se curvando às regras ou se subordinando a qualquer outra.
Enfim, quando se trata de Maçonaria Brasileira, desconfie das afirmações. Nada é tão simples quanto parece. A aberração de ontem pode ser a tradição de amanhã e, algumas vezes, os princípios de igualdade e fraternidade ficam à mercê da vaidade ou prejudicados por uma história que não fomos nós que escrevemos. Mas o presente, esse sim está em nossas mãos.

T.'.F.'.A.'.
João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Independência, revolução e Maçons (Ata de Iniciação de Dom Pedro)


 

Iniciação de Dom Pedro

Por, Ir.’. Celso Benito, ARLS Icaro, 3840.
O rei de Portugal, D. João VI, no ano de 1821, extinguiu o reinado do Brasil e determinou o regresso de D. Pedro com toda a família real para Portugal. Nessa época, funcionava no Rio de Janeiro, a Loja Maçônica Comércio e Artes, da qual eram membros vários homens ilustres ligados à corte, como o Cônego Januário da Cunha Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira entre outros.

Após terem obtido a adesão dos irmãos de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, aqueles maçons resolveram fazer um apelo a D. Pedro para que permanecesse no Brasil e que culminou, como se sabe, com a celebre: “como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”. Entretanto, não parou ai o trabalho dos maçons. Teve início, logo em seguida, um movimento coordenado entre os irmãos de outras províncias brasileiras objetivando promover a Independência do Brasil.
É importante ressaltar que, naquela época, na metrópole, nas lojas “Comércio e Artes”, “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüilidade”, nenhuma pessoa era iniciada, sem que fossem conhecidas suas opiniões sobre a Independência do Brasil. Ademais, todo neófito jurava não só defendê-la como também promovê-la.
No dia 13 de julho de 1822, por proposta de José Bonifácio, D. Pedro é iniciado na Maçonaria, na loja Comércio e Artes, e logo elevado ao grau de Mestre Maçom. Enquanto isso, crescia em todo o Brasil, o movimento pela Independência, encabeçado pelos maçons.



Independência, revolução e Maçons

Por, Loja Maçônica Obreiros de Irajá.

No ano de 1821, funcionava no Rio de Janeiro, a Loja Maçônica Comércio e Artes, da qual eram membros vários homens ilustres ligados à corte, como o Cônego Januário da Cunha Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira entre outros.
É importante ressaltar que na metrópole, nas lojas “Comércio e Artes”, “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüilidade”, nenhuma pessoa era iniciada, sem que fossem conhecidas suas opiniões sobre a Independência do Brasil. Ademais, todo neófito jurava não só defendê-la como também promovê-la.
José Castellani afirma:
“A obra máxima da Maçonaria brasileira e a única de que ela participou de fato, como Instituição, foi a Independência do Brasil, em 1822 no mesmo ano em que os Maçons brasileiros criavam a primeira Obediência nacional, o Grande Oriente Brasílico, ou Brasiliano, que posteriormente viria a ser o Grande Oriente do Brasil”.
É claro que caracteriza a ação maçônica nacional e sua afirmação não é excludente em identificar uma ação regionalizada desenvolvida por Maçons gaúchos e outros até de outra nacionalidade no episódio históricos conhecido como “Revolução Farroupilha”.
Quanto ao episódio da independência, há que compreender que a independência política do país não foi obra exclusiva dos Maçons, já que D. João VI ao elevar o Brasil à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves em 1815, separou de fato o Brasil de Portugal dando o primeiro e decisivo passo para a sua independência. Em 1821, extinguiu o reinado do Brasil e determinou o regresso de D. Pedro com toda a família real para Portugal.
A estreita comunicação entre D. Pedro e D. João VI, em cartas, demonstra que os fatos que transcorriam eram do conhecimento e concordância de D. João VI.
Iniciação de Dom Pedro
A iniciação de D. Pedro contribuiu fortemente para o processo de emancipação brasileira e isto interessava à Maçonaria como também interessava a D. Pedro estar apoiado pelos Maçons, já que formavam à época uma forte corrente política.
Após terem obtido a adesão dos irmãos de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, aqueles maçons resolveram fazer um apelo a D. Pedro para que permanecesse no Brasil e que culminou, como se sabe, com a celebre:
“como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
Entretanto, não parou ai os trabalhos dos maçons. Teve início, logo em seguida, um movimento coordenado entre os irmãos de outras províncias brasileiras objetivando promover a Independência do Brasil.
Em 09 de janeiro de 1822, o conhecido episódio do “Fico” teve a inspiração e liderança dos Maçons José Joaquim da Rocha e José Clemente Pereira. “O Príncipe Regente recebeu três documentos feitos sob inspiração e liderança maçônica rogando por sua permanência no Brasil em descumprimento dos Decretos nº 124 e 125 das Cortes Portuguesas.
O documento paulista foi redigido por José Bonifácio de Andrada e Silva, o documento dos fluminenses foi redigido pelo Frei Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio, orador da Loja “Comércio e Artes” e o documento dos mineiros foi liderado por Pedro Dias Paes Leme. No Convento “da Ajuda, na cela do Frei Sampaio reuniam-se os líderes do movimento”.
Este fato pitoresco de Maçons, de reunirem-se em segredo num Convento tem conotação com as reuniões que hoje são realizadas nas Lojas Maçônicas, guardadas as devidas proporções.
Decidida a questão do “Fico”, acentua-se o processo de discussão e sob a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo a Maçonaria decide, por proposta do brigadeiro Domingos Alves Branco Muniz Barreto, outorgar a D. Pedro o título de “Defensor Perpétuo do Brasil”.
Tão logo foi fundado o Grande Oriente Brasílico José Bonifácio de Andrada e Silva foi escolhido como Grão Mestre e Joaquim Gonçalves Ledo como Primeiro Grande Vigilante. Havia, no entanto uma luta ideológica entre os Grupos de Bonifácio e de Ledo.
ATA DA INICIAÇÃO DE DOM PEDRO I
D. Pedro foi iniciado na Loja “Comércio e Artes” no dia 02 de agosto de 1822 adotando o nome histórico de Guatimozin. No dia 05 de agosto, ou seja, três dias depois se tornava Mestre Maçon.

Ata.

Antonio de Menezes Vasconcelos Drumond, voltando de missão maçônica nas províncias de Pernambuco e Bahia, no final de agosto de 1822 relata em suas “Memórias”:
“José Bonifácio havia também naquelle dia ou na véspera, recebido novas de Lisboa; e juntas estas com aquelas que eu trazia (da Bahia) julgava conveniente acabar com os paliativos e proclamar a independência. Fosse esta a causa isolada ou cumulativa com os seus desejos de ser a independência proclamada na sua província, o caso é que elle desde logo entendeu que se não devia adiar para mais tarde este acto. O príncipe já estava em S. Paulo e se a occasião não fosse aproveitada quem sabe se outra se poderia proporcionar tão cedo”.
O relato segue:
“… No Conselho decidiu-se proclamar a independência. Enquanto o Conselho trabalhava, já Paulo Bregaro estava na varanda prompto a partir em toda diligencia para levar os despachos ao príncipe regente. José Bonifácio ao sahir lhe disse: – Se não arrebentar uma dúzia de cavalos no caminho, nunca mais será correio; veja que faz.”
Estes episódios da vida política brasileira envolveram além de Maçons outros cidadãos, lideranças conscientes de seu papel que buscaram pelo diálogo ou pelo combate a defesa de direitos fundamentais de liberdade. A motivação destes homens, organizada em Loja ou não sempre foi a de construir uma sociedade mais justa e mais igual. A têmpera de seu caráter como observamos foi forjada na prática de procedimentos maçônicos no exercício da Arte Real.
A autonomia política e econômica de uma Nação não se completa com um movimento independentista. É um processo longo que exige a participação de toda sua sociedade em muitas gerações.

 

quinta-feira, 10 de março de 2011

Uma lição de vida: o empresário e o pescador

QQuer.'. IIr.'.


S.'.F.'.U.'.


Uma lição de vida: o empresário e o pescador


Aí vai mais uma historinha "Filosófica":


Certa vez, um homem muito rico e atarefado foi a uma praia tirar férias, de acordo com a recomendação médica. O seu chalé alugado ficava a poucos metros da praia e, assim que chegou, resolveu descansar na areia.
Foi então que, ao se deitar em sua toalha de praia, avistou um homem simplório caminhando à beira mar.
Ficou ele curioso em saber o que aquele homem fazia e decidiu que iria observá-lo. E assim o fez. Na manhã seguinte, acordou cedo e mais uma vez, sentado em sua toalha, observou o homem.
Este, sem se dar conta do seu vigia, saiu para o mar, com seu barquinho velho, e voltou, duas horas depois, com dois peixes. Entrou em sua casa e de lá só saiu para passear pela praia à tardezinha.
Essa rotina se repetiu por uma semana, sempre observada pelo alto executivo. O empresário resolveu ter uma palavrinha com o pescador:
- Com licença senhor – ele disse - mas posso falar com o senhor?
- Pois não seu moço.
- o senhor sabia que pode ganhar muito dinheiro com sua profissão?
- Como senhor? – quis saber o homem.
- Fácil! Primeiro você pega mais de dois peixes, vende-os na feira e consegue dinheiro.
- Pra quê senhor?
- Para você comprar um barco maior! – exclamou o empresário.
- Pra quê senhor?
- Para você pegar mais peixes e, conseqüentemente ganhar muito mais dinheiro.
- Volto a perguntar seu moço, pra quê.
- Para você, futuramente, montar a sua frota e se tornar um executivo de sucesso que nem eu. Daí você pode tirar férias e vir descansar em um lugar paradisíaco como esse...
O matuto pensou por um instante e, em toda a sua sabedoria disse:
- Mas senhor, não é isto o que eu estou vivendo desde que nasci!?


Moral da história: não adianta termos ambições extremadas se podemos alcançar nosso objetivo com pouco. Viva a vida como ela deve ser vivida e não como a sociedade quer quer vivamos!!...


Será que o segredo da felicidade não está nas coisas mais simples?




T.'.F.'.A.'.


João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

quinta-feira, 3 de março de 2011

PRECE DE INVOCAÇÃO AO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

QQuer.'. IIr.'.
S.'.F.'.U.'.

recebido por email

Quando da Cadeia de União
(Rito Escocês Retificado)


ARQUITETO SUPREMO DO UNIVERSO! Fonte única de todo o Bem e de Toda Perfeição. Tu, que sempre quiseste e obraste pelo bem do Homem e de todas as Tuas criaturas! Nós te damos graças pelos teus benefícios paternais e Te conjuramos, todos juntos, a concedê-los sem cessar a cada um de nós, segundo a Tua visão e de acordo com as suas necessidades. Expande sobre todos os nossos irmãos e sobre nós a Tua Luz celestial. Fortifica em nossos corações o amor pelos nossos deveres a fim de que nós os observemos fielmente. Possam as nossas assembléias ser fortalecidas em sua união pelo desejo de Te agradar e de nos tornar úteis aos nossos semelhantes. Que elas sejam para sempre a morada da Paz e da Virtude e que a cadeia de uma amizade perfeita e fraterna seja doravante tão forte entre nós, que NADA POSSA JAMAIS ALTERAR!

Assim Seja!
T.'.F.'.A.'.
João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

Horário Exato Para o Início das Sessões

QQuer.'. IIr.'.

S.'.F.'.U.'.


Horário Exato Para o Início das Sessões
 
 
Charles Evaldo Boller
Sinopse: Importância da pontualidade do início das sessões maçônicas.
A régua de 24 polegadas, entre outras características a serem desenvolvidas pelo homem maçom, simboliza a pontualidade. É uma questão de respeito para com os irmãos que chegam no horário. Pontualidade significa nem muito cedo, nem atrasado. É uma consciência de compromisso, uma atitude interior que deve ser disciplinada e treinada.
Em um relato de Mackey este relata que o arquiteto do templo de Jerusalém tinha na pontualidade uma característica extremada, mesmo com detalhes os mais insignificantes, a semelhança de sua capacidade criativa. Ele era criativo mais porque era pontual e cumpridor de seus deveres assumidos que devido ao dom inato. Ser criativo dá trabalho. Homem que não trabalha não enche o celeiro. É pelo trabalho que somos surpreendidos criando algo novo. É importante a pontualidade porque a obra não pode parar. É importante porque está em jogo toda uma autoconstrução em andamento. Construir catedrais é mais fácil que construir seres humanos. É importante porque chegar atrasado pode corromper outros pelo exemplo.
É um insulto chegar atrasado a um compromisso assumido. Existem surpresas no trânsito que eventualmente podem causar atraso. Se ocorrer algum imprevisto, avisar imediatamente aos irmãos. Hoje em dia, com o telefone celular isto é fácil. Ou então, sair mais cedo de onde se está. Chegar atrasado abre um grande leque de possibilidades de dizer ou fazer erros e cometer gafes. Impede que se saiba, por exemplo, que o grão-mestre ou outra autoridade está presente. Cria dificuldades para integrar-se à egrégora e ao clima formado. Normalmente é sessão de pouco proveito pessoal.
Se chegar atrasado é ruim, pior é se devido a isto deixar de frequentar a sessão. Isto desenvolve o vício do absentismo. Cada um se conhece o suficiente para saber que corpo e mente querem facilidades, descanso, principalmente após um dia de labutas. Que a humilhação, ou o nariz torcido de algum irmão por se chegar atrasado sirva de mola propulsora para evitar este proceder.
Chegar no horário para um compromisso assumido é fundamental para adquirir relações humanas de alta qualidade. As pessoas confiam mais numa pessoa que é pontual. Se for pontual com o combinado é pessoa que cumpre outras obrigações com o mesmo denodo e precisão. O Poema Regius ou Documento Halliwell, em um apêndice, acrescentado provavelmente por um sacerdote diz: "O mestre maçom há de assistir com pontualidade as assembleias e reuniões em geral" para desenvolver a disciplina que o norteará na vida em sociedade.
Grandes líderes cumprem aquilo que falam e são pontuais em sua execução. Tem em sua personalidade a consciência de assumir e cumprir seus compromissos com exatidão. São os mínimos detalhes que fazem a diferença em sua liderança, convencem com mais facilidade, influem e conduzem outros seres humanos porque estes confiam mais em alguém que é pontual, e sabem que se aquele falou vai cumprir.
Homens pontuais em seus compromissos são bem sucedidos em quaisquer projetos em que se envolvem. São mais felizes em seus relacionamentos familiares, sociais e profissionais. São pessoas com as quais se tem segurança em iniciar uma atividade porque existe uma grande probabilidade de vê-la concluída.
É quando pequeno que esta característica é embutida na personalidade do ser humano. É cedo na vida que o ser social por excelência, o ser humano, descobre que viver em grupo cria compromissos que devem ser cumpridos por todos os elementos do grupo. Quando mais velho ainda é possível mudar esta característica. É mais difícil e exige mais empenho. Ai entra a Maçonaria, dando um papel em branco para o irmão passar a limpo sua vida, treinar novos potenciais para a sua personalidade e fazer a diferença na sociedade.


Biografia:
1. 1. Albert Mackey ou Albert Galatin Mackey, autor, maçom e médico norte-americano. Nasceu em Charleston em 12 de março de 1807. Faleceu em Fort Moroe, em 20 de junho de 1881, com 74 anos de idade. Suas principais obras: a compilação de uma série de 25 Landemarques; uma Enciclopédia Maçônica, em três volumosos tomos; um livro sobre a Jurisprudência Maçônica.
Data do texto: 12/09/2008
Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade.
Loja Apóstolo da Caridade 21 Grande loja do Paraná
Local: Curitiba
Grau do Texto: Aprendiz Maçom
Área de Estudo: Comportamento, Educação, Maçonaria, Tolerância
Blog segredo maçônico


T.'.F.'.A.'.

João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

GOTEIRA (Carta de um Profano a outro)

QQuer.'.IIr.'.

S.'.F.'.U.'.
Carta de um profano a outro.


Zé,
Priciso ti contá esta história.
Tava eu numa noite dessas procurando uma loja de coisas da tua profissão, prá comprá o seu presente de Natal, quando encontrei um predião que me apontaram, tudo acesso, cheio de gente, Eta turma boa.
Perguntei: “- Aqui é loja de pedreiros ?” – Invés de resposta, só foi abraço. Descobriram logo que sou mecânico, Zé, porque todo mundo me perguntava onde ficava a minha oficina.
Lojona bonita, com quadros, tapetes, até livro de visitas tinha que assiná. Gozado, com aquele calorão doido, queriam saber quantos graus estava fazendo e não tinha termômetro. Devia tá mais de 30, então “carquei lá no livrão: 33”. Acho que acertei na mosca, porque todo mundo me abraçava bastante.
Depois todo mundo entrou pro salão onde tava as mercadorias. Tinha cuié de pedreiro, prumo, nível, esquadro, alavanca, até pedra. Tinha também mesas e cadeiras que não acabava mais. Acho que algumas dessas mesas tava com o tampo solto porque os caras pegaram uns martelinhos e começaram a batê. Até a porta devia está emperrada, porque um sujeito começou a batê com o cabo de um espeto.
Depois pensei que um indivíduo lá era cego. Perguntou onde sentava fulano...., onde sentava o sicrano..., queira saber que horas eram..., coitado ! Teve um espírito de porco que falou prá ele que era meio-dia em ponto. E não é que ele acreditou !
Depois outro sujeito foi perto dele e começaram a cochichar aqui e ali. Um deles reclamou  de um tal de Arão que fez um estrago com óleo. Disse que derramou na cabeça, na barba e no vestido de uma tal de Dona Orla. Confirmei que o cara era cego porque ele falou que a loja tava aberta e então olhei e vi que tava fechada. Nessa hora notei que até você era conhecido. Sentiram sua falta e começaram a perguntar: “e o Zé?, e o Zé?, e o Zé?”.
Depois agüentei um tempão um sujeito falá umas baboseiras que não entendí nada e, até que enfim, mandaram fazer as propostas. Veio outro sujeito recolher elas com saquinho e então mandei a minha: dava cinqüenta mangos naquela corda pindurada lá em cima, toda enroscada.
Sabe? O cara tava se fazendo mesmo de cego. Ele leu a minha proposta e não disse nada. Acho que fui munheca demais. Aí inventaram que estava chovendo, que tinha goteira na loja e acabaram me pondo prá fora.
Tá certo, Zé, era justo, era perfeito. Mas se acharam pouco o valor que eu escreví, bem que podiam fazer uma contraproposta, não acha ?
T.'.F.'.A.'.

João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

terça-feira, 1 de março de 2011

Maturidade espiritual

QQuer.'. IIr.'.

S.'.F.'.U.'.


Maturidade espiritual 


Durante a infância, o ser humano experimenta a fase do egocentrismo. Acredita que o mundo gira em torno dele próprio.
A criança espera que tudo seja do jeito que gosta.
Acredita ter direito ao melhor presente, à comida preferida e exige a atenção da família toda para si.
É possível estabelecer uma comparação entre essa fase natural da evolução física e a evolução espiritual.
Afinal, homens são Espíritos que temporariamente vestem um corpo de carne.
Enquanto um homem tem a atenção focada em seus prazeres e necessidades, ele está na infância espiritual.
Por mais antigo que seja, ainda não atingiu a maturidade.
Considera absolutamente necessário defender seu espaço e fazer valer suas prerrogativas.
Como uma criança, entende ser justo o que o beneficia.
Assim é o discurso infantil a respeito da justiça.
Qualquer pequeno dever é injusto.
A mínima contrariedade representa opressão.
Já as vantagens todas, por grandes que sejam, são naturais.
A maturidade espiritual revela-se por uma diferente compreensão do justo.
O olhar já não está todo em vantagens e desejos.
Não há mais a percepção de que o mundo precisa atender todas as suas necessidades.
Gradualmente, o homem compreende que o direito nasce do dever bem cumprido.
Ele também entende que a vida em sociedade pressupõe renúncia.
Não é possível que todos realizem as próprias fantasias.
Se isso ocorresse, haveria o caos.
Há necessidade de limites e de concessões para a harmonia social.
O homem maduro aprende a prestar atenção nos direitos dos outros, pois o ideal do justo já despertou nele.
Sabe que a justiça é uma arte que implica dar a cada um aquilo que é seu.
Por isso, não avança no patrimônio do semelhante.
Não quer vantagens inapropriadas e nem aceita privilégios que os demais não podem ter.
Compreende que a família do próximo é tão respeitável quanto a dele.
Sabe que o patrimônio público é sagrado, pois voltado ao atendimento das necessidades coletivas.
Respeita profundamente a honra e as construções afetivas dos outros.
Seu senso ético não lhe permite baixezas, razão pela qual também tem a própria honra em grande conta.
O espetáculo das misérias humanas revela o quanto ainda são imaturas as criaturas, sob o prisma espiritual.
Entretanto, todas serão conduzidas à maturidade, pelos meios infalíveis de que a vida dispõe.
Cedo ou tarde, compreenderão quão pouco adianta amealhar bens e posições à custa da própria dignidade.
Quem se permite baixezas tem um despertar terrível, após a morte do corpo.
Assimila que, na cata de vantagens, se tornou um mendigo na verdadeira vida.
Percebe que sacrificou o permanente pelo transitório e perdeu tempo, pois terá de recomeçar o aprendizado.
Pense nisso.


T.'.F.'.A.'.

João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.

AMÓS E A TERCEIRA VISÃO – O PRUMO DE ISRAEL

QQuer.'. IIr.'.

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AMÓS E A TERCEIRA VISÃO

Essa é uma boa parábora para que o leitor entenda como funciona a visão do maçon dentro e fora da maçonaria.
Abraços,
Prof. Gleibe

AMÓS E A TERCEIRA VISÃO – O PRUMO DE ISRAEL


1. Livro da Lei
O Livro da Lei integra os ornamentos de uma Loja Maçônica, símbolo da vontade suprema, que impõe as crenças espiritu­ais estabelecidas pelas religiões e não se traduz apenas pelo Velho e Novo Testamento, mas de acordo com a filosofia religiosa de cada povo. Juntamente com o Esquadro e o Compasso constituem as três Grandes Luzes da Maçonaria.
A abertura do Livro Sagrado marca o início real dos trabalhos numa loja maçônica, pois o ato é de grande importância, pois ele simboliza a presença efetiva da palavra do Grande Arquiteto do Universo. Dentre as inúmeras mensa­gens, o Capítulo VII Vers. 7 e 8 de Amós, abre nossos espíritos, ao iniciarmos nossos trabalhos, em Loja de C\ M\. É sobre Amós Capítulo VII Vers. 7 e 8 que conduziremos daqui por diante este nosso trabalho.

2. AMÓS
Amós, cujo nome significa “Aquele que suporta o jugo”, era um nativo da pequena cidade de Técua, situada nas colinas de Judá, a cerca de 16 km ao sul de Jerusalém. Ele é o primeiro dos assim chamados profetas escritores do séc. VIII aC. Os outros incluem Oséias a Israel e Miqueias e Isaias a Judá. Amós rejeitou treinamento como um profeta profissional, admitindo que ele era um pastor de ovelhas e cultivador de sicômoros. O sicômoro (Ficus Sycomorus, em hebraico: schiqmah) é uma árvore da família da figueira. O seu fruto, comestível, se parece com o figo. Apesar do seu histórico não profissional, Amós foi chamado para entregar a mensagem de Deus ao Reino do Norte, Israel.

3. CONTEXTO HISTÓRICO
         Com a morte de Salomão, o seu reino foi dividido, ficando Jeroboão com dez tri­bos e Roboão com duas. No reinado de Jeroboão a nação de Israel esteve no auge da prosperidade e glória militar. Homem forte entre os reis, Jeroboão reconquistou o que a nação havia perdido em guerras anteriores. Porém, após sua morte houve divisões internas e políticos rivais sacrificaram os interesses da nação em benefícios próprios; os príncipes se corromperam e o poder nacional se debili­tou seriamente com reis ilegais, anarquia e desordem social. Uma época de verdadei­ra corrupção religiosa e moral. Amós vai para a cidade de Samária, capital do reino do norte e a coloca em polvorosa, a mando de Deus, todo um sistema de injustiças, dirigindo sua ira e suas pragas, preferencialmente, sobre o sacerdote Amasias, que presidia os trabalhos no Templo de Betel e de acordo com as ordens do rei.

As palavras de Amós incomodavam demais. Anunciava o julgamento e a ira de Deus, não só com as nações pagãs más, principalmente, com o Seu povo escolhido, o qual se considerava salvo, mas na prática, eram os piores: os ricos acumulavam cada vez mais, vivendo em mansões e palácios e criando um regime de opressão, as mulheres estimulavam os seus maridos a explorarem os mais pobres e depois iam aos santuários para rezar e pagar os dízimos para minimizar a própria consciência, os juizes eram corruptos, os comerciantes ladrões e os “atravessadores” sem escrúpulos.

Amós anuncia o fim do reino do norte através de cinco visões simbólicas. Estas visões parecem ser sinais que o profeta percebe no cotidiano da vida e simbolizam a situação da nação israelita Amós via, certamente, coisas absolutamente comuns na região, como uma praga de gafanhotos, uma seca, um cesto de frutas maduras e coisas assim. Mas, como ele estava preocupado com o destino do país, "antenado" na situação do povo, estas coisas viravam símbolos do que estava acontecendo ou por acontecer com Israel.

4. TERCEIRA VISÃO
7.Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão.
8 Perguntou-me o Senhor: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele.

A presença do prumo na mão de Deus simboliza que Ele nivelará o povo de Israel ao nível das nações pagãs, não lhe dará regalias apesar deste ser o seu povo escolhido, e não mais o perdoará, serão arrasados os lugares altos de Isaac, os santuários de Israel serão destruídos e Eu empunharei a espada contra a dinastia de Jeroboão.

Amós é acusado de subversão e expulso de Israel pelo sacerdote de Betel, mas antes de partir para o sul, o pacato criador de cabras e cultivador de sicômoros disse: “Foi Deus que me tirou de trás do meu rebanho e mandou profetizar em Israel”..

Dois anos depois destas profecias, a região toda é abalada por um grande terremoto e os Assírios, os eternos inimigos de Israel, invadem e destroem logo tudo, de Emat até o riacho de Arabá, ou seja, do norte até o sul, todo o povo é levado para o exílio, na Babilônia, que duraria 200 anos, onde o povo de Israel purificaria a sua alma, pelo amargor da vida, e confiam no perdão de Deus, na esperança de reconstruir o reino de Judá.

Assim, temos então que o muro feito a prumo e sobre o qual estava o Senhor (Ver. 7), simboliza o povo de Israel que o Senhor havia posto no caminho da retidão e obediência às suas leis (no Prumo), como o povo escolhido de Deus, eis que estava torto (afastado de suas leis). Sabemos que Deus não castiga ninguém. Quem nos castiga somos nós mesmos com o retorno conseqüente de nossas ações (pe­cados); se agirmos bem, recebemos as gra­ças (saúde, alegria, felicidade) ao contrário, se agimos mal, recebemos aquilo que o vulgo chama de castigos de Deus, mas que é apenas a lei do retorno. Isto é, que a toda ação responde sempre uma reação imediata e em sentido contrário e com força diretamente proporcional à da ação que lhe deu origem. São as leis inderrogáveis e impostergáveis da Criação.

5.PRUMO
O Prumo este objeto do pe­dreiro, para nós representa aquilo que ele é na prática, como instru­mento usual de retilinidade: reti­dão, justiça, equidade e equilíbrio. Difere o prumo usual das constru­ções com o maçônico, pois este é constituído simplesmente de um cordão com uma peça de chumbo na sua ponta, projeta­da de um semi-arco, sem os com­plementos e forma daquele, como ilustrado em inúmeras imagens. É de rudeza a aparência de um Prumo, à primeira vista, pela sua própria singeleza como obje­to, contudo, é de uma fidelidade incontestável, e faz a medida da verticalidade perfeita. E por esse fato, primordialmente, que se enten­de ter sido um dos motivos pe­los quais a Maçonaria o tem como símbolo de alto significado. O Prumo nos dá a verticalidade que conjugando com o Nível, este nos conduz à horizontalidade.
         O 1º Vigilante tem em sua insígnia um triângulo e, no ápi­ce, amarra-se um fio de prumo, recordando-nos um instrumento completo.
Assim concluímos que o verdadeiro maçom deve buscar sempre sua elevação espiritual em busca da real Justiça, Equidade e Retidão, buri­lando sua conduta no dia a dia em cada ação empreendida, quer no lar, quer na sua profissão profana. E sempre voltado à busca da Verda­de, traduzida no aperfeiçoamento intelectual e moral.
Cumpridor dos seus deveres para com a Pátria, sua família, seus se­melhantes, para consigo e com o Grande Arquiteto do Universo, está o maçom Em Prumo: no caminho vertical que movimenta o Ser no eterno desenvolver humano, seguindo retilineamente rumo ao ápice do progresso espiritual.


6. BIBLIOGRAFIACASTELANI,Jose. “A Maçonaria e sua Herança Hebraica”, Maringá,Trolha,1993.
CAMINO, Rizzardo de “Introdução à Maçonaria”
CAMINO, Rizzardo de “Simbolismo de 2º Grau”
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo “Ritual do Simbolismo – Companheiro Maçom”


T.'.F.'.A.'.

João Luiz Coyado Reverte.'. M.'.M.'.